Sobre o produto

Evidências históricas indicam que as primeiras vinhas da uva Carignan, de origem espanhola e muito difundida na França, chegaram ao Chile entre o final das décadas de 1920 e 1940.

As vinhas foram trazidas ao país para que seus frutos pudessem complementar os cortes de vinhos elaborados com Carménère e Merlot.

Algumas décadas depois, já em torno de 1980, a vinícola Miguel Torres (que havia acabado de chegar ao Chile) resolveu investir na vinificação varietal de Carignan para explorar todo o potencial, até então desconhecido no Novo Mundo, que esta casta poderia oferecer.

Nesta linda versão, parte da linha Cordillera de los Andes, as uvas foram maceradas por 21 dias e passaram pela primeira fermentação ainda em tanques de aço inoxidável, enquanto a fermentação malolática acontece dentro de barricas de carvalho francês.

Após essa etapa, 37% do vinho estagia por 14 meses em barricas de carvalho francês, sendo apenas 7% de primeiro uso e 30% de segundo uso, o que causa menos interferência da madeira e traz mais harmonia e equilíbrio para os vinhos. O restante estagiou apenas em tanques de aço inoxidável. O resultado foi um vinho de intensa cor rubi, que entrega complexos aromas que oscilam entre a fruta madura e nuances de flores violeta, com toques que lembram madeira levemente tostada, um pouco de feno e especiarias doces.

Em boca é robusto, tem excelente presença e invejável estrutura. Seus aromas são confirmados no palato e ganham ainda mais expressividade. Tem corpo médio para cheio e acidez belíssima, com um final de boca médio e com nuances herbáceas de folha de louro e tomilho.

A harmonização perfeita para peru assado, charcutaria (embutidos) e queijos de longa maturação.