
DOMENICO CLERICO BAROLO GINESTRA PAJANA DOCG 2017
Um Barolo “must-have”, de guarda. Pontuadíssimo pelos principais críticos, traduz o terroir da Ginestra de uma pequena parcela com grande elegância e estrutura, porém com frescor e suculência no paladar.
O terreno de Pajana, que dá nome a este Barolo, foi assim batizado em homenagem à antiga estrada que percorre o desfiladeiro no topo da colina que ligava Monforte d'Alba a Serralunga – e que ainda hoje é acessível a pé.
Esta parcela, originalmente plantada em 1971, consegue sempre transmitir os tons mais elegantes e aromáticos da uva Nebbiolo de Ginestra, o histórico vinhedo cru de Barolo D.O.C.G. A prova máxima da versatilidade desta grande posição geográfica.
A coloração é de um maravilhoso e intenso vermelho rubi, enquanto seu bouquet apresenta-se variado com aromas condimentados e frutados, somados a notas de alcaçuz, canela, pimenta-preta, chocolate e baunilha.
O sabor é quente. Intenso e encantador em boca, traz muita persistência, com seus taninos polidos e refinados, muita expressão frutada e estrutura convidativa a mais um gole. Grande potencial de guarda.
Acompanha perfeitamente carnes vermelhas, caça, queijos temperados ou pratos típicos do Piemonte, a exemplo da bagna cauda. Um bom churrasco com pão de alho e verduras na brasa mais brasileiro pode suprir o desejo.
95 pontos - James Suckling
Morangos frescos maduros, com cedro e flores desidratadas. Aromático. Corpo médio com taninos finos e firmes. Final longo e linear. Refinado e refrescante. Beba de 2024 em diante.
95 Pontos - Jeb Dunnuck
O Barolo Pajana Ginestra 2017 apresenta aromas complexos de cranberry seco, canela, erva-doce e flores frescas. Na boca apresenta uma estrutura contínua, longa e convidativa, com caroço de cereja, folha de chá e damasco seco. O volume é elegante e os taninos arredondados. Bom agora após decantação ou para guardar até 2042.
94 pontos - Robert Parker’s Wine Advocate
O Barolo Pajana 2017 mostra harmonia e uma textura longa e polida que dá bastante impulso ao paladar e ao final. O vinho é perfeito de uma forma que Nebbiolo não consegue alcançar até que tenha muito mais tempo para evoluir e envelhecer na garrafa. No entanto, esta expressão “hot-vintage” parece mais sábia do que a idade, demostrando um estilo mais acessível que não requer muitos anos de guarda. Apenas 5.500 garrafas foram produzidas.
94 Pontos - Decanter
Pajana fica a média altitude na Ginestra, em solo argiloso com cerca de 23% de areia e argila, além de muito giz ativo. Preciso no nariz, traz notas de romã e de botão de rosa, com leve folha de chá, que surge depois de algum tempo. O ataque é relaxante, com suaves frutos vermelhos, cereja, sustentados por taninos polidos e acidez brilhante. O final do ruibarbo tem um toque austero e também há um pouco de alcatrão e alcaçuz no final de boca.
93 Pontos - Wine Spectator
Aromas efusivos de rosa, morango, cereja e menta são atraentes nesta versão, assim como os sabores de ferro, tabaco e eucalipto. Ágil e vivo, é equilibrado e persistente com taninos refinados. Melhor de 2024 a 2038. 600 caixas fabricadas, 150 caixas importadas.
Fundada em 1976, em Monforte d’Alba, a vinícola perdeu em 2017 seu criador, o visionário Domenico Clerico. Reconhecido como um dos pioneiros do Barolo moderno, Clerico foi um dos maiores inovadores do vinho italiano, realçando as qualidades desta grande estrela piemontesa.
Vinhos de grande elegância e guarda, alcançaram muitíssimos prêmios e recebeu pontuações altas para até seus vinhos de entrada. Hoje, a vinícola é tocada pela viúva de Domenico, Giuliana Clerico, que mantém os 21 hectares de vinhedos e uma modernista cantina, feita com peças de metal e vidro e belíssima vista panorâmica para as colinas inclinadas típicas de Barolo.
As uvas Nebbiolo são cultivadas em três dos seis vinhedos reconhecidos como os melhores Crus de Monforte: Ginestra (Pajana e Ciabot Mentin), Mosconi (Percristina) e Bussia (Aeroplan Servaj, ou “avião selvagem”), a primeira incursão nos vinhedos de Serralunga.