CLOS SAINT-ANDRÉ AOC POMEROL 2015

Bordeaux, França
Bordeaux, França

CLOS SAINT-ANDRÉ AOC POMEROL 2015

Autêntico e elegante, com minúscula produção, expressa genuinamente seu terroir, o talento e o afeto de Jean-Claude Desmarty.

Selos e premiações

  • AK 96

Harmonize com

  • CarnesCarnes
  • MassasMassas
  • VegetarianosVegetarianos
  • ÁrabeÁrabe
  • HamburguerHamburguer

Avise-me

Teor Alcoólico

13.00%

Descanso

120 min

Tempo de Barrica

20 meses

Temperatura

12.00 °C

Uva/Corte

  • Cabernet Franc
  • Cabernet Sauvignon
  • Merlot

Sobre o produto

O Pomerol é terroir de vinhos admirados em todo o mundo, como o célebre Pétrus. Nesse querido lugar, vignerons e suas famílias cultivam vinhas em minúsculas propriedades, com afeto e respeito à terra, a escala é sempre determinada pela qualidade. Em uma das menores propriedades da região, com apenas 0,6 hectare de tamanho, Jean-Claude Desmarty dirige sozinho o Clos Saint-André, onde as primeiras vinhas foram plantadas em 1923 por sua bisavó Alice Desmarty. Para ele, “não há distinção entre o lugar onde trabalho e o lugar onde moro”. Multiplique tudo isto à safra de 2015, que foi excepcional em Bordeaux. E se une a outras grandes e históricas safras, como 2009 e 2010. “Apesar da absoluta qualidade tanto da Cabernet Sauvignon quanto da Cabernet Franc, a suculenta Merlot é a grande estrela”, para Roger Voss, crítico da Wine Enthusiast. Elaborado a partir de vinhas com idade média de 75 anos (plantadas em 1923 e 1995) e de baixíssimo rendimento, este genuíno blend de Pomerol é elaborado com 80% de Merlot, 10% de Cabernet Franc e 10% de Cabernet Sauvignon. Com leveduras naturais, o vinho estagia por aproximadamente 20 meses em barricas de carvalho e não passa por filtragem para o engarrafamento. A produção é minúscula, de 2.100 garrafas por ano. Ao degustar sentimos densos, profundos e impactantes aromas de amoras, cerejas pretas, kirsch, ameixa preta. Tudo começa a evoluir na taça de forma inebriante após 20 minutos. Em boca robusto e poderoso, porém com incrível finesse e elegância, uma catarata de fruta preta que se amplia e expande na língua com uma persistência e evolução quase sem fim. Nuances de chocolate e mocha intercalam com fruta fresca e madura, ameixas pretas e amoras bem no ponto de colher, com acidez brilhante e frescor inigualável. Os taninos são macios, bem presentes, mas finos que nem um veludo herança da vinificação completamente sem hastes (e também por conta do tipo de madeira utilizada nos barris, segundo o produtor). Um excelente Pomerol, que oferecerá prazer agora e também para frente. Decantar por 90 minutos e tomar agora ou até 2030. Harmoniza perfeitamente com um cordeiro e arroz marroquino, steak acompanhado com cogumelos. Melhor ainda quando o preparo também for compartilhado com quem queremos bem.

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História

A história começa quando Alice Desmarty planta as primeiras vinhas na propriedade em 1923. Naquela época, ela tratava da terra a partir de uma abordagem policultural, compartilhando o espaço com plantações de vegetais que vendia para comerciantes locais. Jean-Claude Desmarty é o primeiro de sua família a produzir dentro das especificações de Pomerol, já com o nome Clos Saint-André. O primeiro vinho a ser engarrafado foi o de 2004. Jean-Claude trata o minúsculo vinhedo como um jardim e se refere a si mesmo como um jardineiro em vez de um viticultor, pois trabalha cada videira manualmente, sem auxiliares mecânicos. Muitas das vinhas originais, ainda estão vivas e saudáveis, embora a idade média seja agora pouco acima dos 60 anos. Os baixos rendimentos de vinhas bem envelhecidas permitem-lhe apenas 35 hectolitros por hectare, abaixo dos níveis típicos de Pomerol de 49hl / ha. Quando as uvas amadurecem, Jean-Claude reúne um pequeno grupo de familiares e amigos e completa sua colheita em cerca de cinco horas, com todas as frutas transportadas em sacos carregados nas costas das pessoas. Em seguida, o grupo faz a triagem dos frutos antes de colocá-los nos tanques de inox, onde ocorrerá a fermentação. Não há tratores ou bombas envolvidos, cada ação é manual, permitindo os mais altos padrões possíveis ao selecionar as uvas que farão o vinho de cada ano. A vinificação dura cerca de três semanas e é inteiramente manual, utilizando uvas, dois braços, reflexão e cuidado como instrumentos. A fermentação alcoólica ocorre de forma espontânea, iniciada pelas leveduras indígenas encontradas na casca da uva, seguida de uma fermentação maloláctica natural. Um brinde à responsabilidade, ao talento e à essência.
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